Uma prática que vem se tornando comum na área da saúde é a busca por uma segunda opinião médica. Não se trata de desconfiança, mas da necessidade de trazer segurança, por exemplo, de um médico generalista para um especialista em determinado segmento.
Por sua vez, também o próprio paciente pode se sentir inseguro com o diagnóstico recebido ou com o tratamento que lhe tenha sido prescrito. Nesse sentido, é possível procurar outro profissional para confirmar aquele posicionamento ou não.
Quer saber mais? Continue a leitura e entenda como funciona e qual a importância de uma segunda opinião médica.
O que é a segunda opinião médica e qual a sua importância?
O fechamento de um diagnóstico, a definição de um tratamento ou a avaliação dos resultados de um exame podem requerer a opinião de outro profissional médico, geralmente um especialista. A esse novo parecer, que pode ou não coincidir com o primeiro, dá-se o nome de segunda opinião médica.
A busca por um segundo parecer pode se originar da vontade do paciente, que não se sente seguro com o diagnóstico apresentado ou com o tratamento prescrito. Mas, também, pode ser solicitada por inciativa do próprio médico que atendeu esse paciente e que pretende, por exemplo, assegurar-se de suas suspeitas.
Entre profissionais, é comum um médico generalista procurar o parecer de um colega especialista. Na verdade, esses são os profissionais com os quais o paciente estaria mais seguro, porque buscam entender de fato o que ocorre e qual o melhor caminho para o diagnóstico ou o tratamento.
Os avanços da ciência médica, associados à maior precisão dos exames, fazem com que a opção por uma segunda opinião seja uma iniciativa cada vez mais natural. Tudo isso, impulsionado ainda mais pelas facilidades trazidas pela tecnologia, torna mesmo desejável ouvir, pelo menos, um segundo parecer.
A busca por essa segunda opinião é comum, sobretudo, no caso de doenças graves. Em especial, nos casos em que inicialmente parece haver a necessidade de uma intervenção cirúrgica ou de se colocar o paciente em uma situação com maior risco.
Assim, antes de proceder a uma medida de peso para a saúde do paciente, tanto este quanto seu médico podem considerar ouvir um especialista. Quase sempre, trata-se da busca pela segurança de fazer a coisa certa, seja ainda um diagnóstico ou o tratamento em si.
De maneira geral, a solicitação de uma segunda opinião médica pode se dar por diferentes motivos. Veja a seguir os principais:
- confirmação ou revisão de um diagnóstico;
- interpretação de resultados de exames médicos;
- existência de mais de uma opção para o tratamento;
- exigência do plano de saúde;
- ausência dos resultados esperados com o tratamento adotado.
Qualquer que seja a origem da busca por um segundo parecer, sua importância principal reside no aprimoramento da atenção prestada ao paciente. Assim, se ocorrer confirmação do diagnóstico ou do tratamento prescrito, há também mais segurança para sua adoção.
Como funciona a segunda opinião no plano de saúde?
Tem sido observado que os planos de saúde, quando há indicação de procedimentos mais complexos, solicitam uma segunda opinião médica. Naturalmente, a preocupação pode ser financeira, afinal, é possível que o procedimento indicado seja bem mais caro e a administradora do plano queira estar segura da necessidade daquela indicação.
Solicitada pelo paciente ou pelo médico que o assiste, uma segunda opinião vai envolver o agendamento de uma nova consulta. Dessa vez, o paciente levará consigo os resultados de todos os exames que já tiver feito, além da medicação prescrita que porventura esteja fazendo uso.
Se a motivação partiu do paciente, este pode esclarecer que se sente inseguro e gostaria de proceder aos cuidados necessários sem qualquer dúvida a respeito. Desse modo, o segundo profissional pode se situar melhor.
Existem diversas previsões na legislação garantindo esse direito ao paciente. Nesse sentido, o Código de Ética Médica, assim como o Parecer no 49/2017, do Conselho Federal de Medicina (CFM), deixam claro que se trata, antes de tudo, de um direito do indivíduo. Na mesma direção, seguem diferentes entidades de saúde, com manifestações também favoráveis à iniciativa.
Por sua vez, também o Ministério da Saúde faz essa referência no Programa Nacional Telessaúde Brasil Redes, instituído no ano de 2007 e ampliado em 2011. A telemedicina, pela sua agilidade de comunicação, tem se tornado uma facilitadora para a obtenção de uma segunda opinião entre os próprios profissionais médicos.
Quais as alternativas quando o plano não a oferece?
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) realizou um levantamento ao longo de 12 meses, entre os anos de 2017 e 2018. Os resultados mostraram que 64,4% dos brasileiros pertencem a famílias que dependem exclusivamente de atendimento médico oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS), porque não dispõem de plano de saúde.
Essa realidade da maioria da população brasileira é também a saída quando o paciente não dispuser de um determinado especialista para uma segunda opinião no plano de saúde. É claro que você pode buscar no mercado clínicas e hospitais especializados e agendar uma consulta e, provavelmente, realizar novos exames para uma segunda opinião.
Outra solução desenvolvida pela elevada demanda e que requer custos menores é a utilização de clínicas populares, quando a complexidade do caso não é muito grande. De todo modo, o atendimento se torna bem mais acessível e viabiliza a iniciativa para um elenco maior de pessoas.
Como você pôde ver, a procura por uma segunda opinião médica constitui uma prática comum e importante para o aprimoramento das medidas médicas adotadas. Por sua vez, também atende às inseguranças do paciente quando ele se sente desconfortável com o diagnóstico apresentado ou com o tratamento prescrito.
Ao mesmo tempo, muitos planos de saúde solicitam uma segunda opinião quando recebem pedidos de intervenções mais complexas. De todo modo, tenha origem no paciente, no médico ou no convênio, o segundo parecer médico aprimora a qualidade da saúde oferecida.
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