Ter uma boa qualidade de vida no futuro é o que todos querem. Para alcançar esse objetivo é necessário fazer um planejamento financeiro pessoal. Essa ferramenta estipulará metas e prazos para que você alcance o equilíbrio orçamentário a curto e longo prazos.
O que você pode estar se perguntando é: esse planejamento é realmente necessário? A resposta é: sim. Ao estruturar os seus planos, a possibilidade de transformar seus sonhos em realidade aumenta consideravelmente.
Isso porque você reflete sobre o que quer, percebe quanto precisa economizar para alcançar o seu desejo e verifica se está no caminho certo ou se ainda deve ajustar algumas questões relevantes.
Para ajudá-lo nessa empreitada, vamos apresentar neste post algumas dicas para você fazer seu planejamento financeiro de longo prazo. Assim, será mais fácil transformar seus sonhos em realidade. Vamos lá?
O que é planejamento financeiro pessoal?
Esse processo é o mesmo adotado pelas empresas, mas tem como foco as finanças pessoais. A ideia é realizar análises contínuas que permitam estabelecer estratégias e desenvolver meios de alcançar os seus objetivos, como fazer uma viagem, comprar um carro ou uma casa, pagar a faculdade dos filhos etc.
O planejamento financeiro é executado por meio da identificação de receitas e despesas e o equilíbrio desses dois fatores. Ele também abrange a escolha de investimentos que tragam um bom rendimento, o ajuste de contas e a renegociação de dívidas, se for o caso.
Quando há um desequilíbrio financeiro, você pode demorar entre seis meses e dois anos para começar a colocar as contas em dia. No entanto, assim que conseguir isso, é mais fácil manter as finanças organizadas.
Para colocar essas ideias em prática, confira algumas indicações para fazer um planejamento financeiro de longo prazo:
Monitore seus gastos
Essa é a prática que vai assegurar uma visualização ampla do seu cenário financeiro pessoal. A dica, aqui, é anotar tudo o que ganha e recebe em uma planilha financeira ou um aplicativo voltado para a gestão das finanças pessoais.
É preciso colocar todas as despesas, desde as maiores (como aluguel, condomínio, parcelamento do carro etc.) até as menores (por exemplo: o cafezinho depois do almoço).
Aproveite e separe as despesas em fixas e variáveis para fazer uma análise mais adequada. As primeiras são aquelas que independem do seu consumo. É o caso do aluguel, que só sofrerá variação conforme o que estiver previsto em contrato.
Já as segundas, dependem do consumo. É o caso da alimentação fora de casa, despesas com lazer e outras que podem ser decididas no dia a dia. Pequenas economias nos gastos que são muito frequentes podem gerar uma boa poupança.
O ideal é manter as despesas fixas e variáveis sob controle. Se as segundas estiverem extrapolando o orçamento, cuidado! Você pode estar entrando no vermelho. Nesse caso, é preciso estipular metas para evitar gastos exacerbados. Ter alguns cuidados e evitar as compras por impulso fazem a diferença nessa situação.
Crie metas de longo prazo
As metas de longo prazo são caracterizadas pelo fato de demorarem alguns anos para serem conquistadas e exigirem disciplina para guardar dinheiro e manter a estratégia durante um período de tempo maior.
É por isso que é preciso ter um objetivo muito bem definido. Caso contrário, a possibilidade de você se manter fiel à sua ideia é menor. Para ajudar nesse processo, faça uma lista com o que deseja conquistar nos próximos anos da sua vida.
Por exemplo: comprar uma casa nova, adquirir um carro melhor, ter um imóvel na praia, fazer um curso no exterior, entre outras possibilidades. Lembre-se de que esses sonhos devem estar condizentes com a sua realidade financeira e ter um prazo bem determinado.
Se as metas de longo prazo se tornarem difíceis de visualizar no dia a dia, uma dica é dividi-las em objetivos menores, que podem ser cumpridos mais rapidamente. No caso de você desejar comprar um novo imóvel, por exemplo, pode definir como metas mensais guardar 30% do salário em um investimento em renda fixa.
Faça investimentos com retorno em longo prazo
A melhor forma de garantir um futuro financeiro equilibrado é fazer investimentos. Você pode optar pela renda fixa ou variável. Tudo depende do seu perfil de investidor (mais conservador ou com tendência a ser arrojado).
O ideal é diversificar a carteira de investimentos levando em conta os seus desejos e perfil. Se você prefere arriscar mais para ter retornos maiores, pode apostar na renda variável, como no caso das ações e fundos de investimentos.
Por outro lado, se deseja ter mais segurança, mesmo que isso implique rendimento mais baixo, a renda fixa é a melhor alternativa. Nesse caso, é possível apostar no Tesouro Direto, Certificado de Depósito Bancário (CDB), Letras Hipotecárias, Letras de Crédito do Agronegócio e Imobiliário (LCA e LCI) etc.
Uma forma de diversificar sendo um investidor conservador é apostar no Tesouro Direto e complementar com fundos de investimentos, que são aplicações mais seguras dentro do segmento de renda variável.
Manter uma parte do dinheiro aplicado na renda fixa e outra na variável assegura a potencialização dos rendimentos. Ou seja, você recebe o máximo possível correndo o menor risco que puder.
Avalie a contratação de seguros
A contratação de um seguro de vida, previdência privada, saúde, carro ou residência é essencial para um bom planejamento financeiro. Com seguro você garante que manterá os seus bens e sua saúde garantidos, independentemente do que acontecer.
Afinal de contas, todo mundo está sujeito a imprevistos que impactam as finanças. Assim, você e sua família estão resguardados e conseguem manter a qualidade de vida mesmo nessas situações.
Nesse processo de contratar um seguro, lembre-se de contar com uma corretora especializada, que pode avaliar a sua situação e indicar a melhor opção para você.
Separe um montante para conquistar seus objetivos
As metas de longo prazo só serão alcançadas a partir dos esforços empregados agora. Imponha a si mesmo uma rotina de disciplina de investimentos e economia e determine exatamente quanto deve ser poupado mensalmente.
O indicado é reservar, pelo menos, 15% da receita mensal. Assim que você receber seu salário, pegue o valor correspondente a esse percentual e separe para aplicação. O restante pode ser gasto, mas se você conseguir guardar mais, aproveite.
Revise seu plano com frequência
O planejamento financeiro deve ser revisto com frequência, porque seus objetivos podem mudar e outras situações têm o poder de impactar os resultados. Por exemplo: seu salário aumentou, você ficou desempregado, sua renda familiar diminuiu, a inflação ficou acima do teto e por aí vai.
O ideal é fazer essa revisão com base nos seus objetivos, orçamento, investimentos e contas. A partir disso fica mais fácil verificar o que está indo bem e o que precisa ser ajustado.
Aproveite esse momento para rever seus investimentos e verificar a necessidade de contratar um novo seguro para resguardar ainda mais a sua família e bens.
Como você pôde perceber, planejar-se financeiramente é uma atividade necessária e que deve começar o quanto antes. Desse modo, a sua possibilidade de retorno é maior e há mais segurança de que os seus objetivos serão alcançados.
E você, já começou a fazer seu planejamento financeiro pessoal? Se gostou deste conteúdo, compartilhe nas suas redes sociais e ajude outras pessoas a equilibrarem suas finanças!