A correria entre casa e trabalho deixa qualquer pessoa exausta — e é nesse momento que a convivência familiar pode ser afetada negativamente, uma vez que as relações ficam estremecidas pela falta de contato e diálogo.
Para evitar que isso aconteça, é preciso que todos estejam dispostos a dar atenção à família quando estiverem reunidos. Nesse momento, a colaboração de todos é indispensável.
Neste artigo, traremos 7 dicas essenciais que auxiliam na boa convivência familiar. Leia até o final e coloque todas em prática!
1. Tenha uma rotina de tarefas juntos
Comece organizando a sua rotina. Por mais que você trabalhe o dia todo fora de casa, é importante ter momentos de conexão quando todos estão em casa.
Nesse sentido, faça com que as crianças tomem banho cedo, ajude-as nas tarefas da escola e um dos pontos mais importantes: sentem-se à mesa para jantar juntos.
Antes de dormir, separe um tempo para fazer algo juntos, seja assistindo a um episódio de alguma série, seja para se divertir com algum jogo divertido.
Durante o final de semana, a programação pode ser diferente. Pense em algum passeio, por exemplo. Não precisa ser algo caro. Uma simples ida a um parque da sua cidade já é uma ótima opção para criarem memórias afetivas juntos.
2. Proponha o diálogo sempre que necessário
O dia a dia nem sempre é leve e tranquilo. Haverá situações desafiadoras e problemas difíceis de serem solucionados. É nesse momento que o diálogo faz toda a diferença, tanto na relação entre pais e filhos quanto na relação entre o casal.
No caso das crianças e adolescentes, sempre ouça o que eles têm a dizer. Não transmita medo, mas sim acolhimento. Mostre que, independentemente do que aconteça, você sempre estará ao lado da criança para confortá-la ou corrigi-la com amor, se assim for necessário.
Quando falamos do relacionamento do casal, a oitiva precisa ser recíproca. Isso significa que é importante ter em mente que nem sempre você tem a razão e que, muitas vezes, é bom abrir mão para ter empatia com o outro.
3. Respeite as individualidades
Cada pessoa é única. Algumas são mais sensíveis, outras nem tanto. Por isso, é muito importante respeitar a individualidade de cada um.
Na hora de educar as crianças, isso tem um peso muito grande, pois, dependendo da personalidade, você deve corrigir de maneira diferente. Por exemplo, algumas crianças precisam de palavras de afeto durante uma correção, enquanto outras não são tão “sentimentais” e uma repreensão mais dura não afetará suas emoções.
Além disso, os casais também têm suas diferenças. Muitas vezes, um pode gostar mais de sair e o outro gostar mais de ficar em casa. Aqui, vale um acordo entre ambos, definindo um limite tanto para sair quanto para ficar em casa.
4. Busque ser mais tolerante
Nem tudo precisa ser o “fim do mundo”. Algumas situações podem ser contornadas para evitar brigas e conflitos dentro de casa. Sabemos que, após um dia cansativo, tudo acaba sendo motivo para estresse, mas você precisa aprender a respirar e se acalmar para garantir uma boa convivência familiar.
Vamos supor que o seu filho derrubou um copo de leite na mesa. Em vez de gritar e dizer para ele que isso não é legal, experimente acalmá-lo primeiro — porque ele estará nervoso e com medo de uma eventual reação sua — e explique que é preciso tomar cuidado para não desperdiçar alimentos. Em seguida, dê a ele um pano para limpar a sujeira.
Para pessoas que se consideram “nervosas”, isso parece algo impossível, mas acredite, à medida que você pratica a tolerância, ela passa a fazer parte da sua rotina.
5. Proponha atividades divertidas
Sempre fazer mais do mesmo também é entediante, principalmente para as crianças. Se você tem filhos pequenos, uma dica é levá-los ao parquinho ou andar de bicicleta. Para adolescentes, é interessante envolvê-los em jogos que estimulam a sua concentração e coordenação motora — evite telas, pois eles já passam tempo demais em frente a elas e o objetivo aqui é fortalecer os laços familiares.
Durante as férias, vocês também podem optar por fazer uma viagem juntos. Não precisa necessariamente ir à praia, por exemplo, mas podem conhecer pequenas cidades turísticas e aproveitar esse momento para criar memórias afetivas.
6. Tenha empatia
Crianças, em especial, não sabem controlar suas emoções. Às vezes, gritam porque querem alguma coisa e choram até se esgotarem de cansaço. Então, isso não é algo que fazem de propósito. A criança ainda é muito imatura emocionalmente, por isso, não consegue “parar de chorar” quando o adulto manda.
Nesse momento, é importante que você se coloque no lugar da criança e acolha a sua frustração, dizendo que entende que ela está triste, mas que ela precisa entender que aquilo é errado.
A empatia deve se estender ao seu cônjuge. Isso ajudará a fortalecer a relação e aumentar a confiança um no outro.
7. Use palavras e atitudes
Falar não é o suficiente. Embora as palavras de validação sejam importantes, você também precisa agir. Na hora de construir uma boa convivência familiar, as atitudes são indispensáveis.
Comece por você. Ouça mais, discuta menos, colabore mais. Pequenas ações ajudam a mostrar que essa relação é importante para você, motivando os outros a fazerem a mesma coisa.
Uma ideia é criar um cronograma da rotina da família, definindo o que será feito e quando colocarão isso em prática.
Construir laços é um legado que você passa para os seus filhos. Um lar estável e uma boa convivência familiar são uma herança que jamais poderá ser tomada deles — e isso será passado de geração a geração.
Todo esse esforço valerá a pena. Aproveite enquanto há tempo, pois um dia eles sairão de casa e construirão a sua própria família. Embora seja cansativo ter que abrir mão do próprio descanso, há valores e lembranças que não tem dinheiro que pague.
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