Os planos de saúde são essenciais para garantir acesso a atendimento médico de qualidade, mas muitas dúvidas e mitos cercam esse serviço. Será que todas as coberturas são iguais? A opção mais cara é sempre a melhor? Pessoas com doenças preexistentes podem ser recusadas? Neste guia completo, desvendamos os principais mitos e verdades sobre planos de saúde, ajudando você a tomar decisões informadas e aproveitar ao máximo seus benefícios.
Um dos maiores mitos é acreditar que o plano mais caro é necessariamente o melhor. O valor do plano está diretamente relacionado à abrangência da rede credenciada, que inclui hospitais e laboratórios de alto custo. No entanto, nem todos os usuários precisam de uma rede tão extensa.
Antes de escolher, avalie suas necessidades:
Dica: Identifique o plano que melhor atende suas necessidades, sem pagar por serviços que não utilizará. Para mais dicas, confira nosso guia completo sobre como escolher o melhor plano de saúde.
Muitos acreditam que a coparticipação é uma modalidade exclusiva para planos empresariais, mas isso não é verdade. A coparticipação está disponível para planos individuais, familiares e empresariais.
Nessa modalidade, o beneficiário paga um valor fixo ou percentual por consulta, exame ou procedimento. Esse valor nunca corresponde ao custo total e é cobrado apenas quando o serviço é utilizado.
Importante: A coparticipação não pode ultrapassar 50% do valor do procedimento, conforme regras da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Outro mito comum é que pessoas com doenças preexistentes não podem contratar planos de saúde. Na realidade, elas têm o direito de aderir a um plano, mas precisam cumprir o período de carência estabelecido pela ANS.
Para doenças preexistentes, a carência pode chegar a até 24 meses. Durante esse período, o beneficiário não pode utilizar o plano para tratamentos relacionados à condição preexistente.
Dica: Se você tem uma doença preexistente, informe-se sobre as regras de carência antes de contratar o plano. Para mais informações, acesse nosso artigo sobre doenças preexistentes e planos de saúde.
Se você contribuía para o custeio do plano de saúde oferecido pela empresa e foi desligado sem justa causa, pode continuar usufruindo do benefício. Para isso, é necessário:
O período de continuidade varia conforme o tempo de contribuição, podendo ser de 6 meses a 2 anos.
Atenção: Esse direito não se aplica a dependentes ou casos em que a empresa custeava 100% do plano.
De acordo com as normas da ANS, os planos de saúde devem cobrir todos os materiais necessários para procedimentos médicos, incluindo cirurgias. Isso significa que itens como luvas, agulhas e suturas não podem ser cobrados separadamente.
Essa regulamentação visa garantir a integralidade da assistência, evitando custos extras para o beneficiário.
Dica: Se sua operadora tentar cobrar por materiais cirúrgicos, entre em contato com a ANS para denunciar a prática.
As operadoras não podem penalizar o beneficiário por cancelar o plano. Além disso, a portabilidade de carências permite que você mude de plano sem precisar cumprir novamente os prazos de carência já cumpridos no plano anterior.
Importante: Antes de trocar de plano, leia atentamente o contrato e consulte a ANS para entender as regras específicas.
A ANS proíbe a limitação arbitrária do número de sessões de psicoterapia. A quantidade de sessões deve ser definida pelo profissional de saúde, com base nas necessidades do paciente.
Dica: Se sua operadora tentar impor limites, entre em contato com a ANS para garantir seus direitos.
A legislação brasileira proíbe a discriminação de pessoas com deficiência na contratação de planos de saúde. As operadoras não podem recusar a adesão ou impor condições mais onerosas devido à deficiência.
Dica: Se enfrentar dificuldades, denuncie à ANS e busque orientação jurídica.
A Constituição Federal garante o direito à saúde a todos os cidadãos. As operadoras não podem impedir a contratação com base em critérios discriminatórios, como idade, sexo ou condições de saúde preexistentes.
Dica: Conheça seus direitos e exija o cumprimento das normas estabelecidas pela ANS.
Além do plano de saúde, é importante considerar outras coberturas que garantam proteção integral para você e sua família. Algumas opções incluem:
Para saber mais sobre como complementar sua proteção, acesse nosso guia sobre seguros que complementam o plano de saúde.
Agora que você conhece os principais mitos e verdades sobre planos de saúde, está mais preparado para escolher a cobertura ideal para suas necessidades. Lembre-se de avaliar suas prioridades, ler atentamente o contrato e consultar a ANS em caso de dúvidas.
Compartilhe este guia com seus amigos e familiares para que mais pessoas possam tomar decisões informadas sobre seus planos de saúde.
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