As coberturas dos planos de saúde são todas iguais? A melhor opção de cobertura é sempre a mais cara? Pessoas com doenças preexistentes são recusadas pelas operadoras? A coparticipação é oferecida apenas para planos empresariais?
De tanto serem repetidas, algumas afirmações acabam ganhando o contorno de verdadeiras. Mas muitas das crenças sobre planos de saúde não passam de informações equivocadas, que acabam impedindo que o usuário aproveite os benefícios de sua cobertura médica.
Fizemos uma lista com 4 dessas afirmações para ajudar você a diferenciar o que é mito do que é fato. Descubra agora a verdade sobre cada uma dessas afirmações!
1. O Plano de Saúde mais adequado custa mais caro
Esse é geralmente o primeiro mito que costuma enganar o usuário. O valor do plano está relacionado com a abrangência da sua rede de hospitais e laboratórios. As opções de planos mais caras oferecem rede credenciada mais ampla, com hospitais de custo elevado.
No entanto, nem todos os usuários precisam ter à disposição uma rede muito extensa de atendimento; podem ser bem atendidos por instituições completas e não necessariamente de alto custo. Por isso, antes de olhar o preço do seu plano, considere a localização dos pontos de atendimento e se essa rede atende ao que você necessita.
Identifique o plano que melhor satisfaz suas necessidades — e se o valor da mensalidade cabe no seu bolso.
2. Só os Planos de Saúde empresariais oferecem coparticipação
Um dos mitos mais conhecidos sobre planos de saúde é de que a coparticipação é uma modalidade exclusiva de planos empresariais e não é oferecida para pessoa física.
Mas ao contrário do que prega o senso comum, essa modalidade está disponível para planos empresariais, familiares e individuais.
Na coparticipação, o beneficiário paga um valor percentual ou fixo por cada procedimento realizado. Esse valor nunca corresponde ao custo integral e é cobrado apenas quando o benefício é utilizado.
Cada operadora apresenta regras próprias, mas a coparticipação não deve ultrapassar 50% do valor do procedimento.
3. O plano não aceita pessoas com doenças preexistentes
Esse é um dos mitos mais perigosos, pois ele pode impedir que alguém que realmente precisa de atendimento desista de contratar a assistência médica antes mesmo de se informar sobre as condições.
Pessoas com doenças preexistentes podem aderir a um plano de saúde e usufruir dos procedimentos. A condição é que, antes do primeiro atendimento, ela precisa aguardar o período de carência a ser cumprido.
Para o caso de usuários com doenças preexistentes à contratação do plano, a carência para utilização do benefício pode chegar a até dois anos.
4. Ex-funcionários perdem o direito ao plano
Se o colaborador contribuía mensalmente com o custeio do plano e for desligado da empresa sem justa causa, ele pode continuar sendo beneficiário do plano de saúde. Para garantir o direito, ele deve atentar para o prazo e cumprir algumas regras.
Ele tem 30 dias, a contar da data do desligamento, para comunicar à empresa sobre seu interesse em continuar usufruindo do plano. De acordo com o período de contribuição para o custeio do plano, ele poderá permanecer usando o benefício entre 6 meses e 2 anos.
Outra obrigação do ex-funcionário será arcar, integralmente, com a mensalidade. Mas não esqueça: o direito ao benefício é disponibilizado apenas para aqueles que contribuíam com o plano, todos os meses, não valendo a coparticipação. Não sendo esse direito estendido, portanto, no caso de o valor ser 100% subsidiado pela empresa. Nessa regra, mensalidades de dependentes e contribuições sobre coparticipação não são incluídas.
Pode até ser que, na hora de contratar um plano de saúde, você ainda fique em dúvida em qual escolher para as necessidades da família, mas, com a ajuda deste guia, você estará prevenido contra os principais mitos.
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