Os avanços tecnológicos são inegáveis. Em todas as áreas de nossas vidas, a tecnologia está presente. Apesar disso, alguns problemas relacionados a ela são indissociáveis. Este é o caso dos mais variados tipos de ataque cibernético.
Não importa onde a tecnologia é utilizada. Seja no smartphone, tablet, computador desktop ou laptop, sempre haverá alguém mal-intencionado à espreita, esperando apenas uma brecha para se dar bem.
Com isso, é fundamental conhecer os principais ataques que esses criminosos utilizam para se proteger melhor. Achou interessante? Continue a leitura e saiba quais são as ferramentas mais usadas por eles e evite quaisquer danos que lhe tentem causar.
Cavalo de Troia
Uma referência ao clássico da literatura grega, em que Odisseu invade a cidade de Troia por meio de um cavalo de madeira, o cavalo de Troia é um tipo de ataque cibernético que tem como principal característica ludibriar os usuários por meio de programas de computador que parecerem inofensivos, porém que escondem suas “verdadeiras intenções” para um segundo momento.
Assim que o usuário faz o download de um trojan — que pode ter algumas variações por se tratar de um malware — e o instala, o programa malicioso por ter acesso aos recursos do sistema operacional, programas variados, arquivos e dados do usuário.
Por parecer inofensivo, é bem difícil fazer a sua identificação. Algumas alternativas é fazer a instalação de algum software antivírus ou contar com o auxílio de um especialista em cibersegurança.
Backdoor
Sendo um malware bem semelhante ao cavalo de Troia, o Backdoor tem como principal estratégia adentrar um software por meio de uma “passagem secreta” — deixada propositalmente ou não por um desenvolvedor — de modo que consiga controlar a máquina do usuário remotamente.
Assim que o cibercriminoso tem acesso à máquina infectada, é possível manipular arquivos, instalar outros programas maliciosos, acessar os dados do usuário, entre outras coisas. Uma característica que difere esse tipo de ataque dos demais é que ele não precisa ser instalado por uma fonte externa, ou seja, é comum que o software já esteja na máquina do usuário e seja explorado por alguém que tenha conhecimento dessa vulnerabilidade.
No mais, os estragos causados por esse tipo de ataque podem ser tão grandes quanto os demais.
Phishing
O phishing não é exatamente um ataque cibernético nos moldes tradicionais, porém é bastante utilizado por golpistas mundo afora. Por ser um método de engenharia social para ludibriar os usuários por meio de mensagens, e-mails, links e sites falsos, ele não opera como os demais tipos de ataque que já apresentamos neste post. No entanto, ele causa grandes dores de cabeças às suas vítimas como os outros.
O seu funcionamento se baseia na enganação e na mentira. Um exemplo clássico disso acontece quando um criminoso se passa por uma empresa ou pessoa, assumindo sua identidade (de forma falsificada) para colher dados sigilosos das vítimas, como senhas de cartões de crédito, conta bancária, entre outros.
Esses criminosos utilizam da boa fé e da confiança dos usuários para conseguirem o que desejam. Portanto, é necessário ter muito cuidado com esse tipo de golpe, pois às vezes não é tão fácil identificá-lo.
Eavesdropping
Eavesdropping, que pode ser traduzido como “bisbilhotar”, é o ataque cibernético na qual o hacker intercepta a comunicação do usuário, comprometendo a confidencialidade de seus dados.
Para que isso ocorra, o criminoso faz uso de várias ferramentas, desde aplicativos de mensagem, até serviços disponíveis da internet. Uma vez que o seu objetivo é alcançado, é possível explorar os dados do usuário e roubar informações sigilosas importantes.
Vale ressaltar que nesse tipo de ataque, geralmente, a vítima não tem conhecimento de que está sendo “vigiada” — o que torna a ação do cibercriminoso ainda mais fácil, já que sua identificação é mais difícil.
Manipulação de URL
Quando o usuário visita um site, é comum navegar pelo seu conteúdo através dos links internos. Isso significa que essas mesmas páginas podem ser acessadas manualmente pela barra de navegação do browser, ao ter suas URLs (nome que aparece em www) digitadas.
Isso pode ser uma facilidade para os visitantes mais experientes, mas também pode ser um prato cheio para quem tem segundas intenções. Isso porque ao tentar acessar uma página pela URL de um site, o servidor vai checar se ela existe e, caso positivo, será devolvida na tela; isso será um problema caso um hacker consiga ter acesso a essas informações.
Uma vez que tenha sucesso, todo o conteúdo do site pode ser explorado e informações sigilosas subtraídas. Portanto, manter níveis confiáveis de segurança é essencial na web hoje em dia. Sempre haverá vulnerabilidades, porém é imprescindível que sejam identificadas e corrigidas o mais rápido possível.
Ataque DoS e DDoS
Na internet, nem todos os ataques cibernéticos têm como objetivo o roubo direto dos dados dos usuários. Às vezes, os cibercriminosos podem ter motivações escusas para desejarem que um determinado site fique fora do ar, interferindo na disponibilidade da informação.
Esse tipo de técnica é geralmente aplicada por meio de ataques de negação de serviço (DoS — Denial of Service, em inglês), que tem como finalidade tornar um servidor web indisponível.
A mecânica por trás é bem simples: um hacker utiliza um computador que repetidamente envia várias requisições para um servidor de forma simultânea e que, por sua vez, é incapaz de processar o alto volume de dados, ficando temporariamente indisponível.
As motivações que levam alguém a realizar esse tipo de ataque cibernético podem variar. Em alguns casos, é feita a cobrança de um “resgate” (ransom, em inglês). Em outros, é possível que algum site concorrente esteja recorrendo a métodos desleais para tomar uma posição de liderança em um determinado segmento. Além disso, a motivação também pode ser pessoal — neste caso fica bem mais difícil saber o porquê dos ataques.
Uma variação do DoS é o DDoS, que significa ataque de negação de serviço distribuído (Distributed Denial of Service, em inglês). A grande diferença entre os dois é que no segundo caso, o hacker utilizará mais de um computador para orquestrar o ataque.
Isso é feito por intermédio de um computador mestre que infecta outros computadores “zumbis”, de modo que esses últimos tornem o servidor indisponível como no primeiro caso. Essa tática é geralmente utilizada no caso de servidores mais potentes, de empresas maiores.
Seja como for, é essencial que as empresas olhem cada vez mais para a proteção e segurança de seus usuários e de sua infraestrutura da informação. Ataques como os apresentados neste post estão ficando cada vez mais comuns, especialmente por conta da grande propulsão que a área de TI tem tomado nos últimos anos.
Sendo assim, estar preparado para essas situações é primordial para garantir a continuidade das operações da empresa na internet e garantir que os clientes estejam com seus dados protegidos de qualquer tipo de ataque cibernético.
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