Os critérios de análise de risco em seguros têm se tornado cada vez mais sofisticados e precisos. Essa avaliação é usada pela seguradora para classificar a situação do cliente em relação aos riscos aos quais ele se expõe, como seus hábitos interferem nesses riscos e o quanto ele consegue pagar em uma apólice de seguros.
Normalmente, o cliente é avaliado com um modelo de questionário simples, respondendo perguntas como idade, estado civil, condição de saúde, ocupação, entre outras. A seguradora, então, submete isso a modelos estatísticos e precifica o seguro de acordo com o que vai segurar e com seu estilo de vida. Mas como cada uma dessas informações influenciam no preço de um seguro? Continue a leitura para descobrir.
O que aumenta o preço do seguro: ser jovem ou ser idoso?
A idade pode encarecer ou baratear o seguro, dependendo do risco que está sendo analisado. Por exemplo, para um seguro de carro conta a maturidade do motorista, e isso normalmente é medido pela idade ou pelo tempo de habilitação.
Em relação a seguros de vida, a idade avançada acaba encarecendo, uma vez que os riscos de doenças e infecções acabam sendo maiores do que na juventude.
O critério da idade pode, muitas vezes, ser compensado por outros parâmetros relacionados ao estilo de vida. Um cliente jovem procurando seguro de vida pode ter sua apólice mais cara do que a de um cliente mais velho, caso o jovem participe de atividades de maior risco e tenha hábitos pouco saudáveis.
O que é considerado risco para o seguro do meu veículo?
A marca e o modelo do carro são levados em consideração quanto ao custo e frequência de manutenção. Além disso, o seguro encarece caso o tipo seja visado para roubo.
Carros mais antigos têm um valor de seguro muito alto em relação ao seu preço de mercado. Isso por conta da menor disponibilidade de peças de reposição, maior necessidade de manutenção e menor garantia do estado de conservação do veículo. Porém, quando se compara o valor nominal do seguro entre carros novos e antigos, a diferença não é tão grande assim. Por isso, cada risco deve ser considerado separadamente.
Dependendo da cobertura de riscos que se faz para o veículo, o seguro pode encarecer ou baratear. Um plano com cobertura contra roubo, incêndio, colisão e responsabilidade civil para terceiros é, evidentemente, mais caro do que um plano que cobre apenas um desses riscos.
Análise de risco em seguro: Seguradoras consideram o meu estilo de vida?
No mercado de seguro para automóveis, a frequência de uso e estado geral do carro são parâmetros considerados para avaliar o estilo de vida do cliente . Carros usados com muita frequência serão avaliados com maior risco e, portanto, serão mais caros.
Caso o cliente queira um seguro de imóvel, envolvendo cobertura contra roubos, ele será mais barato caso seja observado que o imóvel está sendo bem vigiado e que o cliente se preocupa com a segurança.
Mesmo um produtor agrícola que precise de cobertura de danos às máquinas de produção rural, pode ser avaliado quanto ao seu cuidado com o equipamento.
Por que meu estado civil interfere no valor do seguro?
Muitas vezes, o estado civil é usado como critério para estilo de vida. A classificação do comportamento de pessoas casadas e solteiras vem de bases estatísticas que refletem esses padrões.
Pessoas solteiras normalmente saem mais à noite, são mais ativas socialmente e, por isso, são avaliadas como grupo de maior risco do que casais.
Um casal com filhos tem, geralmente, avaliações muito diferentes de pessoas solteiras e sem filhos, uma vez que a criança condiciona muito o estilo de vida de um casal. Por isso, seguros que se relacionam a riscos de estilo de vida são barateados quando o cliente possui filhos.
O lugar onde eu moro influencia apenas no seguro do meu imóvel?
O bairro onde o cliente mora pode influenciar no risco a acidentes que acontecem perto de casa. Caso os índices de acidentes sejam altos na região, a seguradora poderá avaliar que o seu cliente corre risco toda vez que estiver saindo ou chegando em casa.
Geralmente, a densidade demográfica da região é usada como parâmetro para avaliar se o risco a acidentes de carro é grande ou pequeno. Assim, um bairro mais movimentado terá seguros de carro mais caros.
A segurança do bairro também é levada em consideração não só para o imóvel, mas também para a proteção do automóvel, de bens assegurados dentro de casa e da própria vida do cliente. Contratar um seguro para lugares perigosos, em geral, é mais caro.
Praticamente quaisquer informações sobre o estilo de vida de um cliente podem ser usadas na avaliação de uma apólice. A análise de risco em seguro usa validações estatísticas como parâmetro de preços e de viabilidade sempre que um cliente solicita o serviço e, por isso, o valor do seguro costuma ser bem preciso e calculado.
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