Sabia que há diferença entre o sinistro no seguro residencial e a assistência? Enquanto o primeiro funciona como uma proteção financeira em caso de riscos ou incidentes na casa, a segunda representa um pacote de serviços focado na solução de emergências domésticas.
Quando se firma um contrato de seguro, a família tem em mãos uma segurança extra para a residência e para o orçamento doméstico. Em caso de sinistro, a relação contratual prevê o direito a uma compensação financeira ao segurado, nos termos do que foi contratado.
Neste artigo, você vai entender melhor sobre o sinistro no seguro residencial e as diferenças em relação à assistência. Então, continue a leitura para fazer a melhor escolha!
O que é um seguro residencial?
O seguro residencial tem o objetivo de oferecer uma proteção completa para o imóvel do segurado. O que isso significa? Que o contrato vai cobrir tanto problemas estruturais quanto possíveis dificuldades relacionadas à parte interna da casa.
É com o seguro residencial que o contratante tem cobertura contra prejuízos financeiros nos casos de sinistro — que é qualquer evento a partir do qual o bem material indicado pela apólice sofre danos. Assim, consegue receber uma indenização pelas despesas inesperadas, diferentemente da proposta da assistência, como veremos à frente.
Agora, quem pensa que a contratação do seguro compromete o orçamento familiar, está enganado. O custo gira em torno de 1% do valor de reconstrução do imóvel. Nesse sentido, ele representa um dos tipos de seguro que mais podem ser moldados de acordo com o objetivo e as necessidades do segurado.
Para isso, existem as coberturas básicas e as adicionais, que devem ser avaliadas a fim de atender ao interesse do segurado. As coberturas básicas são aquelas que têm itens essenciais, presentes na maioria dos seguros oferecidos ao público.
Aqui, o segurado tem direito à indenização de danos causados por explosão, queda de raio e incêndio, por exemplo. Já nas coberturas adicionais, é possível contratar pacotes que incluem o interior do imóvel ou, ainda, seguros de responsabilidade civil, que protegem contra danos a terceiros.
Por exemplo, se houve a queda de um objeto da sua janela e, infelizmente, atingir uma pessoa, você garante o direito ao reembolso de todas as despesas médicas. Outros exemplos de coberturas adicionais são contra:
- roubo;
- furto;
- impacto de veículos;
- danos elétricos;
- danos devido a vendavais, enchentes ou granizo;
- acidentes pessoais;
- coberturas de perda;
- pagamento de aluguel para terceiros, entre outros.
É importante destacar que cada seguradora tem regras e critérios distintos. Por isso, é fundamental que você busque no mercado empresas sérias e que sejam reconhecidas pela segurança e qualidade do serviço oferecido.
O que é uma assistência residencial?
A assistência residencial é um conjunto de serviços focado no auxílio em casos de emergências domésticas. O segurado que opta por essa modalidade tem atendimentos que auxiliam na resolução de imprevistos cotidianos.
Assim, trata-se de uma assistência 24 horas, vinculada ao seguro residencial, mas focada exclusivamente na resolução de emergências rotineiras. Como exemplos de serviços oferecidos, podemos destacar:
- segurança e vigilância;
- limpeza;
- faxina;
- despesas de lavanderia;
- cobertura provisória para telhas;
- indicação de profissionais (como chaveiro, babá etc.);
- serviços animais domésticos, entre outros.
A assistência é muito interessante para quem mora sozinho, não tem empregada, costuma viajar sempre ou passa muito tempo fora de casa. As seguradoras oferecem inúmeras opções de planos, desde os mais básicos até os mais completos — em que o limite de utilização é maior e há um leque mais variado de serviços.
Vale destacar que o segurado deve buscar um plano de assistência focado em suas necessidades, até porque não é interessante contratar o que nunca será utilizado. Por exemplo, não faz sentido você incluir um adicional de serviços para animais domésticos se você não tiver um.
Quais são as diferenças entre seguro e assistência?
As características de cada um dos contratos já apontam para as suas diferenças. Enquanto o seguro indeniza o contratante dos riscos descritos e definidos na apólice, a assistência é um pacote de serviços que visa auxiliar na cobertura de problemas comuns da rotina doméstica.
Assim, a assistência residencial será uma ajuda nos pequenos imprevistos diários, mas não vai proteger contra danos expressivos em caso de sinistro. Enquanto isso, o seguro é uma proteção mais ampla e que agrega dentro dele a opção de assistência 24 horas.
A diferença entre eles está, portanto, no momento de acionar o serviço. A cobertura do seguro é solicitada em situações inesperadas que levam a despesas e prejuízos, como descargas elétricas e incêndios. Já a assistência será acionada para emergências, como a perda de uma chave, um vazamento de pia ou um problema elétrico.
Quais as coberturas para sinistros?
Na hora de contratar um seguro residencial, é importante saber exatamente quais situações estão cobertas, especialmente no caso de eventos que possam causar danos ao imóvel ou aos pertences. Essas coberturas, geralmente, se dividem em dois tipos:
coberturas básicas:
- incêndio, raio e explosão — a maioria dos seguros residenciais inclui proteção contra danos causados por incêndios, quedas de raios e explosões, pois são eventos comuns e que podem causar grandes prejuízos;
- danos elétricos — essa cobertura protege contra danos provocados por curtos-circuitos, picos de energia e outros problemas elétricos que possam afetar aparelhos e instalações;
- vendavais, granizo e enchentes — muitos seguros também oferecem proteção contra fenômenos naturais como tempestades, granizo e enchentes, que podem causar estragos tanto na estrutura da casa quanto nos objetos que ela abriga.
Coberturas adicionais:
- roubo e furto qualificado — oferece indenização caso ocorra roubo ou furto qualificado dos bens protegidos dentro da residência;
- responsabilidade civil familiar — garante proteção para o caso de danos causados a terceiros, como acidentes dentro da casa ou objetos que possam ferir alguém;
- despesas emergenciais — cobre gastos imediatos necessários para conter danos ou evitar que uma situação de emergência se agrave, como reparos provisórios ou hospedagem temporária.
O que é configurado como sinistro?
O termo “sinistro” é usado para se referir a qualquer acontecimento que resulte em prejuízos materiais ou pessoais e que esteja coberto pela apólice. No contexto de um seguro residencial, um sinistro ocorre quando há danos ao imóvel ou aos bens segurados, conforme as condições definidas no contrato. Contudo, nem todo dano é considerado um sinistro; por isso, é importante saber o que realmente se enquadra nessa categoria para não ter problemas ao solicitar o serviço da seguradora.
Exemplos comuns de sinistros:
- incêndios — se um incêndio danifica a estrutura da residência, o seguro pode ser acionado para cobrir os danos, desde que o evento esteja dentro das condições estipuladas na apólice;
- roubos e furtos qualificados — em situações de arrombamento ou invasão que resultem no roubo de bens, a cobertura pode compensar as perdas, desde que essa proteção tenha sido contratada pelo segurado;
- desastres Naturais — danos causados por vendavais, enchentes, granizo ou raios que afetam a estrutura da casa são exemplos típicos de sinistros em um seguro residencial;
- danos elétricos e explosões — situações como curto-circuitos que queimem aparelhos eletrônicos ou explosões que causem danos graves ou até mesmo a destruição do imóvel também são considerados sinistros.
O que não é considerado um sinistro?
Pequenos incidentes, como arranhões leves em paredes ou móveis, geralmente não se qualificam como sinistros e, portanto, não resultam em indenização. Além disso, danos que não estejam explicitamente listados na apólice, ou que sejam fruto de má-fé ou descuido do segurado, também ficam fora da cobertura.
Como é o processo ao acionar o seguro em caso de sinistro?
Ao enfrentar um sinistro, como um incêndio ou roubo, é preciso que o segurado saiba exatamente o que fazer para acionar o seguro e obter a indenização prevista na apólice. O processo exige seguir algumas etapas com cuidado, garantindo que a seguradora possa avaliar e aprovar o pedido sem atrasos ou complicações. Os passos que você deve seguir são:
1. Comunicação imediata
Assim que o sinistro ocorrer, é necessário entrar em contato com a seguradora o quanto antes. Esse contato pode ser feito por telefone, e-mail, aplicativo da seguradora ou outros canais disponíveis. Embora o prazo para informar a empresa possa variar conforme a apólice, o ideal é agir imediatamente para evitar qualquer tipo de problema.
2. Registro de boletim de ocorrência
Em casos de sinistros relacionados a crimes, como roubos, furtos ou vandalismo, é indispensável fazer um boletim de ocorrência na delegacia mais próxima, pois esse documento é uma exigência da seguradora para comprovar o ocorrido.
3. Reunir a documentação
O segurado deve providenciar toda a documentação que a seguradora pedir, como fotos dos danos, notas fiscais dos bens danificados ou roubados, laudos técnicos (se necessário) e o boletim de ocorrência. Afinal, esses documentos são imprescindíveis para comprovar o sinistro e detalhar os prejuízos.
4. Vistoria e avaliação
A seguradora pode enviar um perito para fazer uma vistoria no local e avaliar os danos. O especialista verificará a extensão dos prejuízos e se o sinistro está de acordo com os termos da apólice.
5. Análise e decisão
Após a vistoria, a seguradora analisará o pedido de indenização. Se tudo estiver conforme as condições contratuais, o pagamento será realizado. A indenização pode ser feita por transferência bancária, cheque ou outro meio previamente combinado.
6. Atenção aos prazos
Tanto o segurado quanto a seguradora devem cumprir os prazos estipulados para cada etapa do processo. A seguradora tem um período para revisar e responder ao pedido de indenização, e o segurado precisa enviar toda a documentação dentro do tempo estabelecido.
Quais os impactos financeiros dos sinistros na apólice?
Embora o objetivo principal do seguro seja oferecer proteção financeira contra perdas inesperadas, é importante entender como esses eventos podem afetar a relação com a seguradora e o valor futuro da apólice. A seguir, entenda quais são os principais impactos financeiros.
Reajuste no prêmio do seguro
Após a ocorrência de um sinistro, especialmente se for de grande magnitude ou houver múltiplas ocorrências em um curto período, a seguradora pode decidir reajustar o prêmio da apólice na renovação. Esse aumento reflete o maior risco percebido pela seguradora em continuar cobrindo o imóvel ou os bens do segurado.
Alterações nas condições da apólice
Além do reajuste no prêmio, a seguradora pode modificar as condições da apólice, como limitar determinadas coberturas, aplicar franquias mais elevadas ou adicionar cláusulas específicas para novos riscos. Isso pode tornar o seguro mais caro ou menos abrangente para o segurado.
Impacto no bônus por sinistralidade
Muitos contratos de seguro oferecem um desconto no prêmio para segurados que não registram sinistros durante o período de cobertura, conhecido como bônus por sinistralidade. Ao acionar o seguro, o segurado pode perder esse desconto na renovação, o que aumenta o custo anual do seguro.
Possível cancelamento da apólice
Em casos extremos, como fraudes ou sinistros repetidos e de valor elevado, a seguradora pode optar por não renovar a apólice. Isso ocorre quando o risco associado ao segurado é considerado alto demais, tornando a continuidade do contrato desvantajosa para a seguradora.
Aumento de franquia
Em alguns casos, após um sinistro, a seguradora pode decidir aumentar o valor da franquia, que é a parte do prejuízo que o segurado deve arcar antes que a seguradora comece a pagar a indenização. Franquias mais altas significam que o segurado terá que pagar mais do próprio bolso em eventuais futuros sinistros.
Quais os aspectos legais e contratuais nos sinistros?
Os sinistros no seguro residencial envolvem diversos aspectos legais e contratuais que definem direitos, deveres e responsabilidades do segurado e da seguradora. O segurado tem direito à indenização por danos cobertos pela apólice, desde que o sinistro seja devidamente comunicado e comprovado. Também deve cumprir obrigações como informar o sinistro rapidamente e fornecer documentação necessária.
A seguradora, por sua vez, deve avaliar o sinistro de forma justa e respeitar os prazos para pagamento. Assim, os aspectos contratuais importantes incluem a franquia, que é a quantia paga pelo segurado antes da indenização; períodos de carência e exclusões de cobertura; e o direito de sub-rogação, que permite à seguradora buscar compensação de terceiros após indenizar o segurado.
O que é preciso saber antes de contratar?
Para contratar esse tipo de serviço com segurança, o primeiro passo é procurar uma empresa séria e que lhe oriente de forma clara acerca das cláusulas, das coberturas e dos requisitos que precisam ser atendidos.
Também é imprescindível conhecer o contrato, ler todos os dados com calma e solicitar esclarecimentos ao corretor em caso de dúvidas. Lembre-se de que a apólice vai conter todas as informações sobre o seu seguro, então, somente tem validade o que está escrito no documento.
Daí a importância de buscar tal serviço em empresas sérias e comprometidas com o atendimento dos seus segurados. Esses produtos são muito procurados hoje em dia, principalmente em razão do seu baixo custo e dos benefícios que eles trazem para as famílias prevenidas.
Além de garantir a proteção para o imóvel na ocorrência de algo grave, eles também oferecem assistência na resolução de pequenos problemas rotineiros, o que facilita o dia a dia. Ao contratar, informe-se sobre a assistência e busque por uma opção que lhe ofereça segurança e praticidade.
Como escolher um seguro residencial ideal?
Escolher o seguro residencial ideal requer uma análise cuidadosa das coberturas oferecidas e dos riscos específicos aos quais o imóvel está exposto. É importante considerar as coberturas básicas, como proteção contra incêndios e danos elétricos, além de coberturas adicionais, como roubo e responsabilidade civil, dependendo das suas necessidades.
Também é necessário avaliar o custo-benefício de cada apólice, considerando tanto o valor do prêmio quanto as franquias aplicáveis.
A Pulso Seguros, por exemplo, oferece uma variedade de opções de seguro residencial que podem ser personalizadas de acordo com as necessidades do cliente. Com um atendimento de qualidade e um portfólio diversificado, a Pulso Seguros proporciona tranquilidade aos seus clientes, oferecendo suporte completo desde a contratação até o momento de um sinistro
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