Vamos falar um pouco sobre a responsabilidade profissional dos médicos? A contratação de um seguro que resguarde a classe médica de possíveis perdas financeiras em razão de erros e falhas perante seus pacientes é muito interessante e importante.
Ainda assim, existem diversos mitos e verdades sobre esse tipo de apólice que acabam confundido esses profissionais e as empresas que lidam na área de saúde. Como os processos judiciais que envolvem esses sinistros estão aumentando, é necessário entender e esclarecer essas questões.
Veja, a seguir, os 4 maiores mitos e verdades sobre o tema!
1. A responsabilização médica é igual para todas as especialidades
Mito. O primeiro engano de quem contrata esse seguro é acreditar que o Direito Médico trata todas as especialidades da mesma maneira e, portanto, a responsabilização é conduzida de uma maneira padrão.
Na verdade, a lei brasileira distingue a atividade médica em “de meio” e “de resultado”. O médico que atua em um pronto socorro não pode ser responsabilizado da mesma forma que um cirurgião plástico. Enquanto o último promete um resultado ideal ao seu paciente, o outro não tem como assegurar e se responsabilizar totalmente pelo sucesso (ou não) do atendimento prestado.
2. Algumas especialidades médicas são consideradas de alto risco
Verdade. Conforme mencionado, a responsabilização médica varia de acordo com o tipo de atuação do profissional. Significa dizer que determinadas especialidades estão submetidas a um risco maior e, portanto, podem ser mais beneficiadas com a contratação de um seguro.
Dessa forma, aqueles profissionais que lidam com situações de risco à vida de seus pacientes, como os anestesistas e os cirurgiões, devem se preocupar com esse tipo de proteção.
3. A contratação de seguros aumenta o valor das indenizações
Mito. Há o mito de que a maior adesão aos Seguros de Responsabilidade Civil Profissional dos Médicos aumentaria o valor das indenizações concedidas pelo Poder Judiciário. No entanto, percebe-se que isso não é verdade.
O paciente, ao pleitear o ressarcimento de um dano sofrido, sequer sabe que o médico possui uma apólice de seguro. Ademais, ao estar protegido, qualquer aumento de indenização não é mais uma preocupação do médico, e sim da seguradora.
4. As apólices cobrem qualquer tipo de dano
Esse é mais um mito e, na verdade, diz respeito à falta de análise precisa sobre o contrato de seguro que o profissional assinou.
É preciso ler com atenção as cláusulas do contrato, em especial as que informam os danos que serão cobertos pelo seguro. Em geral, existem danos corporais, materiais, estéticos, existenciais e morais. No entanto, é possível que algum deles não esteja incluído na proteção.
Com isso, a fim de evitar surpresas desagradáveis, é necessário analisar e conhecer todos esses detalhes, visto que a condenação por um dano não coberto enseja ao médico a responsabilidade total pelo pagamento da indenização.
Neste post, foi possível esclarecer uns dos principais mitos e verdades sobre a responsabilidade profissional dos médicos. Conforme informado, essa profissão lida com situações de risco, e a sensação de tranquilidade, confiança e segurança é o grande benefício de se contratar esse tipo de seguro.
Portanto, sanar as dúvidas sobre questões que interferem nessa decisão é importante para a classe médica e pode representar uma grande ajuda no momento de escolher a seguradora ideal.
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